As regras de afrouxamento do isolamento social no estado de São Paulo que serão anunciadas na sexta-feira da próxima semana (8 de maio) não devem contemplar cidades grandes, como a capital, nem médias, segundo informações preliminares do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
A retomada do comércio, de acordo com plano que vem sendo costurado, só deverá ser permitida para cidade com menos de 30 mil habitantes e que se encaixem em uma série de critérios que estão sendo fechados.
As novas regras entrarão em vigor em 11 de maio, podem sofrer alterações, mas já há diretrizes gerais que são consideradas consensuais:
A região metropolitana de São Paulo, principal foco da covid-19 no estado, ficará de fora da flexibilização da quarentena.
Polos regionais como Campinas, Sorocaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e outros também permanecerão seguindo as normas da atual quarentena.
Nas cidades em que a reabertura for permitida, só poucos setores terão autorização. Restaurantes e academias, por exemplo, devem seguir fechadas.
A decisão do governo em não liberar a maior parte das cidades tem relação com o agravamento da crise de covid-19. Hoje, a Secretaria estadual de Saúde comunicou que a partir do final de semana vai começar a tratar pacientes da Grande São Paulo no interior. Na região metropolitana da capital a ocupação das UTIs chegou a 89% – qualquer valor acima de 80% é sinal de perigo.
Parâmetros de saúde para entrar na flexibilização do isolamento
O governo está levando em conta três critérios principais de saúde para determinar se uma cidade pode afrouxar as regras de isolamento social. Só será permitido o afrouxamento a cidades que se encaixem nestes três requisitos: