O incêndio na noite desta quinta-feira no Hospital Badim, no Maracanã , deixou ao menos 11 mortos — a informação sobre a 11ª vítima foi confirmada na tarde desta sexta pelo diretor do Hospital Badim. A maior parte das mortes ocorreu por asfixia por inalação da fumaça. Cinco vítimas fatais já foram identificadas por familiares : Luzia dos Santos Melo, Irene Freitas de Brito, Ana Almeida do Nascimento, Maria Alice Teixeira de Castro e Virgilio Claudino da Silva. O incêndio começou por volta das 18h30 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do prédio antigo da unidade, localizada na Rua São Francisco Xavier, e foi controlado por volta das 19h45. Foram momentos de pânico durante o resgate dos 103 pacientes internados no hospital, que contava com 226 funcionáros no momento da tragédia, e o trabalho do Corpo de Bombeiros, que precisou de uma nova equipe pela manhã para fazer varredura e operação de rescaldo.
Pacientes foram levados para sete unidades de saúde, camas foram improvadas na Rua Artur Menezes e três bases de atendimento foram improvisadas em imóveis próximos ao local, entre eles uma creche e a garagem de um edifício. O Hospital Badim é uma unidade particular, associada à Rede D’Or São Luiz, uma das maiores do país. Durante o trabalho de combate ao incêndio no hospital, na Zona Norte do Rio, quatro bombeiros precisaram ser encaminhados para o Hospital Aristarcho Pessoa , no Rio Comprido. A unidade é da corporação. Pela manhã, o Corpo de Bombeiros informou que dois militares permanecem internados, embora o estado de saúde seja considerado estável. Ainda de acordo com a corporação, os bombeiros não tiveram queimaduras, e sim problemas causados pela fumaça. Alguns dos militares contaram, durante o trabalho realizado na madrugada, que também participaram do resgate dos prédios que desabaram na Muzema, em 12 de abril deste ano.