Ao menos cinco cidades da Grande SP têm medicamentos do chamado “kit intubação” para no máximo dez dias.
A situação mais crítica ocorre em Ribeirão Pires, que têm estoque para somente seis dias. Já Diadema e Poá, relatam que os medicamentos devem durar por mais uma semana.
Em Itapevi, por oito. São Caetano do Sul acredita ser suficiente para atender os pacientes pelos próximos dez dias.
O kit é composto por sedativos e neurobloqueadores, que são usados para relaxar a musculatura, a caixa torácica e ajudam os pacientes permanecer com ventilação mecânica e a suportá-la.
Na semana passada, a Secretaria Estadual da Saúde entregou aos municípios os medicamentos do kit que foram repassados pelo Ministério da Saúde.
Na ocasião, a pasta afirmou que o lote de 407 mil remédios liberados para o estado seria suficiente para até três dias de consumo, considerando a demanda atual de 3,5 milhões de medicamentos desse tipo por mês.
Os medicamentos são alvos de embates entre as gestões estaduais e o governo federal.
Após diversos pedidos de ajuda da administração paulista, o Ministério da Saúde cobrou que grandes estados busquem comprar os medicamentos por contra própria.
A gestão de João Doria (PSDB), porém, afirma que o governo federal requisitou 100% dos medicamentos do kit intubação feitos no Brasil e, por isso, o Ministério da Saúde é responsável pela distribuição.