O Brasil deu um importante passo em direção ao futuro das finanças digitais. Nesta semana, foi realizada a primeira transferência utilizando o Drex, a moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central. A transação ocorreu entre a Caixa Econômica Federal e o Banco Inter, marcando um marco histórico no sistema financeiro nacional.
O Drex, também conhecido como Real Digital, foi projetado para modernizar o sistema financeiro brasileiro, oferecendo agilidade, segurança e eficiência nas transações. Apesar de funcionar como uma moeda digital, ele terá o mesmo valor e aceitação do real tradicional e será emitido e regulado pelo Banco Central.
O que é o Drex?
Desde o início de seu desenvolvimento em agosto de 2020, o Drex busca consolidar o Brasil como um pioneiro na adoção de moedas digitais de bancos centrais. Diferentemente de criptomoedas como o Bitcoin, que são descentralizadas, o Drex será centralizado, administrado pelo Banco Central, e contará com a participação de bancos autorizados para viabilizar sua circulação.
Além disso, o Drex será integrado à plataforma do Real Digital, também gerida pelo Banco Central. O objetivo é oferecer mais inclusão financeira e modernizar o acesso aos serviços bancários.
Como funciona?
Para usar o Drex, será necessário um intermediário financeiro autorizado, como bancos ou fintechs. Essas instituições terão a responsabilidade de converter valores da conta corrente do usuário para a carteira digital, garantindo que as operações sejam realizadas com segurança e eficiência.
Impactos e perspectivas
A chegada do Drex é amplamente vista como uma revolução no sistema financeiro brasileiro. Assim como o Pix transformou as transações digitais com sua praticidade e rapidez, o Drex promete ser mais um passo em direção à modernização e inclusão financeira no país.
Com esse avanço, o Brasil se junta a outros países que estão implementando moedas digitais emitidas por bancos centrais, reforçando sua posição como líder em inovação financeira na América Latina.





