Na última sexta-feira (13), uma operação conjunta foi deflagrada em Mairiporã e outros municípios do estado de São Paulo para combater a soltura ilegal de balões. A “Operação Cangalha”, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, teve como alvo uma associação criminosa envolvida na fabricação, transporte e soltura de balões não tripulados.
As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em nove endereços, incluindo Mairiporã, São Paulo, São Bernardo do Campo, Guarulhos e Itaquaquecetuba. Durante a ação, foram encontrados materiais usados na produção e soltura de balões, como bobinas de papel de seda, lanternas, velas de cera, cangalhas, bocas e maçaricos. Além disso, quatro balões prontos, troféus, bandeiras, uma arma de fogo e munições foram apreendidos.
A Polícia Militar Ambiental também aplicou multas que somam mais de R$ 100 mil aos envolvidos.
As investigações tiveram início após uma série de ocorrências envolvendo balões que resultaram em incêndios, danos a áreas urbanas e de preservação ambiental, além de prejuízos ao patrimônio particular. A operação destacou o alto risco desse tipo de prática ilegal, que pode causar acidentes aéreos e graves desastres ambientais.
A soltura de balões é considerada crime ambiental previsto pela Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), com penas que incluem detenção de um a três anos e multa. As autoridades alertam que a prática, além de ilegal, coloca em risco a segurança pública e o meio ambiente.





