Seguranças terceirizados da empresa Gocil, que atuam nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), iniciaram uma paralisação parcial nesta quarta-feira (13). O movimento ocorre em estações como Jundiaí e Tamanduateí, onde os trabalhadores se reuniram para cobrar esclarecimentos sobre o atraso no pagamento de salários e benefícios.
Entre as principais reivindicações dos funcionários estão o pagamento de salários, férias e benefícios essenciais, como vale-transporte e vale-refeição. Além disso, os seguranças relataram a suspensão abrupta do convênio médico, obrigando-os a arcar com consultas médicas e procedimentos previamente agendados. Em um caso específico, um funcionário relatou que sua filha está com cirurgia marcada, mas não poderá realizá-la devido à falta de cobertura do convênio, já que a Gocil não repassou o pagamento necessário para o plano de saúde.
Apesar da paralisação dos seguranças, a operação dos trens nas linhas 7 e 10 segue normalmente. No entanto, a segurança nas estações pode ser impactada pela ausência desses profissionais.
Um representante sindical reuniu-se com os seguranças, que decidiram retomar temporariamente as atividades, mas alertaram que podem interromper o trabalho novamente caso os pagamentos não sejam regularizados.
O Cidade Repórter entrou em contato com a Gocil e com CPTM para solicitar esclarecimentos.
A CPTM informou que os vigilantes estão trabalhando normalmente e a que não foi informada sobre pagamentos ou não por parte da empresa terceirizada.